sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Língua de kunai

É assim que sou chamada por um grande amigo. Só a título de informação, para quem não sabe, isso é uma kunai:


Ele me deu esse apelidinho carinhoso porque sou uma seeeeeeeeeda de tão delicada com ele, mas isso porque "a nossa relação é pautada na intolerância e total falta de respeito". Todos os meus amigos implicam comigo, então é relativamente normal, porque são meus amigos, são nindos e eles podem s2.

Tá certo,  às vezes - eu disse  às vezes - eu teço comentários peçonhentos e dou respostas tortas, mas algo que sempre tento não fazer é faltar com respeito. Entretanto, minha educação, de fato, dependerá da sua. Quando dou uma resposta sarcástica e agressiva, tenha certeza de que tive motivos - muitos, aliás. Sou do tipo que quando explode, não mede palavras. Por isso que, quando possível, prefiro respirar fundo e contar até 964572570.

Falta de educação me deixa muito chateada. Por exemplo: jamais esquecerei se um dia eu cruzar com você pelos corredores da universidade, der um sorriso simpático de "bom dia" e você ignorar, rs. Outra coisa que me irrita lvl. f*cking hard é quando tentam me tirar do sério de propósito, me provocando até eu explodir, revidar a provocação, e a pessoa se sentir no direito de infernizar ainda mais o meu espírito.

Minha mãe desenvolve essa técnica milenar de ataque psicológico há 19 anos, então acreditem, sei como é isso! hahahaha Nesses casos, eu simplesmente ignoro. :)  Me poupa esforço físico, mental e ainda deixo a pessoa mais irritada... aeuhaeuah Sério, detesto quando tentam me induzir a fazer/dizer algo.

Mas de modo geral, evito discutir. Evito mesmo. Se quiserem discutir, podem falar a vontade, mas estejam certos de que estarão falando sozinhos. Minha mente pode até ter arquitetado centenas de formas de como cometer um homicídio com auxílio de arsênico, mas não direi uma palavra sequer. Quando consigo, fico calada para não me exaltar, falar o que não devo e depois ainda ter que descer do meu salto 15 para pedir desculpas. Ao ignorar, não perco nem minha razão, nem minha classe, rs.


quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

A última página de um caderno

Tenho pensando demais, sabe? Talvez seja o excesso de cafeína, ou apenas vontade de ocupar a cabeça com informações avulsas e desconexas. Eu AMO refletir, observar. É meu passatempo, minha válvula de escape, pois minha mente funciona como uma espécie de refúgio ao qual só eu tenho acesso. Na verdade, minha maior válvula de escape é cantar, mas cantar sozinha em casa, sem ninguém por perto, ou cantarolar baixiiiinho, só pra mim mesma... Detesto que me ouçam cantar, rs. Só que isso não vem ao caso.

A questão é que em um desses momentos de reflexão sobre as coisas, cheguei a uma conclusão: a vida se resume a um conjunto de escolhas, sejam essas escolhas suas, sejam das pessoas a sua volta. Se aquela pessoa estava sentada ao seu lado no ônibus hoje, foi porque ela escolheu pegar aquele ônibus, assim como você. Se você está lendo este texto agora, foi porque escolheu clicar no link.

Tudo o que você viveu durante toda a sua vida até hoje, todos os momentos de alegria, todas as vezes que você correu descalço na rua atrás daquela pipa que você cortou, todas as amizades que você fez, todos os corações que quebrou, todas as vezes que o seu foi quebrado, todas as vezes que teve que escolher entre pirulito de cereja ou maçã verde, cada pessoa que você escolheu pra ser do seu time de futebol da escola naquela aula de educação física, cada tropeço que você já deu em público, cada filme que fez você chorar, enfim... Cada momento mínimo que você viveu trouxe você aqui, agora. Sendo assim, me diga: você tem esse momento nas mãos. O que vai fazer com ele?

É complicado pensar no "agora" em seu sentido exato, porque o agora que acabei de citar já passou. Neste momento você tá vivendo um "agora" diferente do "agora" que eu estava falando na linha anterior, rs. O "agora" pode ser o momento que você está vivendo hoje na sua vida, dentre tantos outros momentos que já viveu. Bem, vou lhe dizer qual acredito ser um dos nossos maiores defeitos: pensamos muito no passado e, levando em consideração o fato de sermos uma geração sonhadora, pensamos também no futuro, nos nossos objetivos.

Não que estejamos errados, claro que não! Isso só constitui um problema quando deixamos de viver o momento que a vida nos dá hoje devido às nossas mentes estarem ligadas a instantes que não estão ao nosso alcance aqui, agora. Ao focarmos neles, deixamos muitas vezes de viver momentos únicos que passam debaixo dos nossos pés sem sequer nos darmos conta. E enquanto isso, a vida caminha e segue seu ciclo...
Mas a maior pergunta no meio disso tudo é: o que raios tudo o que falei até então tem a ver com a última página de um caderno?

quarta-feira, 28 de março de 2012

A gente não faz amigos, reconhece-os. (Vinícius de Moraes)

O que seria de nós sem aquela pessoa que ri quando tropeçamos (e ainda faz questão de contar pra todo mundo depois)? Qual seria a graça da vida sem aquele "Amiga, te esconde que a viatura tá passando"? Qual o sentido de uma gargalhada solitária?

Amizade é uma coisa curiosa. Há amizades de infância, que você conhece desde que se entende por gente. Sim, aquela pessoa que corria descalça com você na rua, com quem você jogava videogame e saía na porrada quando perdia. Amizade de vida toda, pra vida toda.

Há também a amizade-miojo. Conversa durante 3 minutos, e você sente que conhece desde sempre. Hahaha, tá, não é pra tanto! Mas certas amizades acontecem tão rápido que você nem entende como foi que virou algo tão sincero, só sabe que aquela pessoa tem uma importância enorme na sua vida. Pode ser tão intensa quanto muita amizade de infância por aí. Louco, não?


Amigo é amigo. Não importa há quanto tempo. Amigos se reconhecem e, se for de verdade, nós sabemos disso. Parece um instinto natural do ser humano, sabe? É como se a vida toda tivéssemos esperado pra conhecer aquela pessoa que compartilhará as melhores risadas e as mais sinceras lágrimas com a gente. *-* Porque como diria Bruno Mars:




'Cause that's what friends are supposed to do, oh yeah! 

(Bruno Mars - Count on me)

sábado, 21 de janeiro de 2012

Guerra nas Estrelas de acordo com uma menina de 3 anos

UHEUEHUEHUEHUHEUHEUEHUH faleci




"The 'siny' guy always worried is ¬¬"

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

~le wild banalização da informação

Luíza, estupro no BBB, supergrávida de 4 meninas, megaupload saindo do ar, enfim... Sim, tivemos uma semana cheia. Não esperem que eu vá fazer um discurso moralista, criticando à torto e à direito aqueles que se divertiram de alguma forma com essas notícias. Não esperem que eu vá falar "Com tanta gente passando fome..." ou "Com tantos absurdos acontecendo no país...". Já tem muita gente fazendo esses discursos por aí, vocês precisam de mais um?

Não foi pra isso que vim aqui. Não, sério gente! Vocês já pararam pra pensar um pouco em como estamos? O nível de futilidade em nossas mentes atingiu níveis catastróficos. Todas essas notícias chegaram aos nossos ouvidos por meio de quais veículos?
TEMPO! \o/

10...
9...
8...
7...
6...

Grande parte das pessoas que estão lendo este texto souberam pelo facebook, twitter, e afins. E grande parte delas é bem imediatista também, não aguentaria esperar até os 10s acabarem. Outra parcela já rolou essa página até o fim do post e disse "Credo, é muito grande, não vou ler" UHEUEHUE

O facebook foi tão bem aceito pela sociedade que ele não é mais apenas uma rede social. Ele se tornou UMA PEÇA da sociedade. Pensem bem. Já vi amizades se fortaleceram, porque pessoas voltam a ter contato. Já vi relacionamentos ficarem balançados por causa de uma imagem mal-compartilhada ou por um comentário inoportuno. Já vi brigas homéricas em comentários de fotos polêmicas. E no dia seguinte, é claro, essas coisas viram assunto:

" - Viste o que o fulano postou no 'face'?
- Vi, nada a ver! XD"

" - Cara, já viste aquela imagem assim-assim-assada que andam compartilhando no 'face'? Vai lá é comenta!"

" - Viste que a fulana tá solteira agora?! :O
- COMO ASSIM, SÉRIO???? Quem te falou?!
- Vi no 'face' dela, ela mudou o status de relacionamento."

Pra isso, todos têm tempo, mas percebo que alguns não têm tempo pra ler jornal, por exemplo. Ficar desatualizado? JAMAIS! Precisam estar por dentro do que está acontecendo, senão ficam brisando no dia seguinte porque, é óbvio, todos vão estar comentando. O que está no "face", claro.

Jornal O Globo (http://oglobo.globo.com/)?! Só se for pra ver as notícias do BBB, e depois criar alguma imagem pra bombar aonde? No facebook! Folha de São Paulo (http://www.folha.uol.com.br/)?! Pra quê, gente? Pra quê? Pra quê ler ou assistir jornal se todas as notícias das quais precisamos estão em um só lugar? E o melhor, mastigadas. E melhor ainda: associadas à imagens pra compartilhar, pra ajudar na compreensão e difusão. Claro, porque acho que sofremos um retrocesso mental tão absurdo, que notícias não-mastigadas nem merecem tanta atenção. Acostumamos nosso cérebro a ser prático, imediatista. Só de olhar aquele jornal, com todas aquelas letras...

Agora venho eu, humildemente, pedir-lhes não na condição de alguém que está criticando a sociedade, mas na condição de amiga, até porque, como diz uma famosa imagem muito compartilhada no "face":



Tomem cuidado, meus caros. Tomem muito cuidado. Facebook é bom? É, é muito bom! Eu mesma não consigo passar sequer um dia sem acessar. Só não se esqueçam dos outros meios que dispomos para a informação. Não deixem que imagens com poucas palavras construam suas opiniões e controlem o modo como vocês pensam. O facebook é uma distração, apenas. Ou, pelo menos, é o que deveria ser.

"Luíza já voltou do Canadá,

e nós já fomos mais inteligentes."
(Carlos Nascimento)

Sem mais né galere.. '-'
Assistam, é uma boa crítica. Simples e direta.


quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Cupcakes #FAIL


Será que é só comigo, meu Deus?! HAHAHA